segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A definição do amor.
" AMOR?
Amor é um coisa que dói dentro do peito.
Dói devagarinho, quentinho, confortável.
É a mão que vem na cama vizinha a noite,
e segura na sua adormecida.
E você prefere ficar com o braço gelado e dormente
a puxar sua mão e cortar aquele contato
Tão precioso que ele é.
Amor é ter medo - medo de quase tudo - da doença,
do desconforto, da fadiga, do costume, das novidades.
Amor pode ser uma rosa, um bife, um beijo,
uma colher de xarope.
Mas o que o amor é, principalmente,
são duas pessoas neste mundo".
( Rachel de Queiroz)
Amor é um coisa que dói dentro do peito.
Dói devagarinho, quentinho, confortável.
É a mão que vem na cama vizinha a noite,
e segura na sua adormecida.
E você prefere ficar com o braço gelado e dormente
a puxar sua mão e cortar aquele contato
Tão precioso que ele é.
Amor é ter medo - medo de quase tudo - da doença,
do desconforto, da fadiga, do costume, das novidades.
Amor pode ser uma rosa, um bife, um beijo,
uma colher de xarope.
Mas o que o amor é, principalmente,
são duas pessoas neste mundo".
( Rachel de Queiroz)
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Amor
Sentir-se amado é ver que ele lembra de coisas que você nem lembra que contou, é vê-lo tentar reconciliar tudo, é ver como ele fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. “Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato.” Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
Estou indo te encontrar, te dizer que eu sinto muito. Você não sabe quão adorável você é. Eu tive que encontrar você, te dizer que eu preciso de você e te dizer que eu te deixei de lado. Me conte seus segredos e me pergunte suas dúvidas, vamos voltar para o começo. Ninguém disse que era fácil. É mesmo uma pena nós nos separarmos, ninguém disse que era fácil e ninguém nunca disse que seria tão difícil. Leve-me de volta ao começo. Eu há pouco estava adivinhando números e dígitos, solucionando os quebra-cabeças, questões de ciência, ciência e progresso não falam tão alto quanto meu coração. Diga-me que me ama, volte e me assombre, e eu corro para o começo. Ninguém disse que era fácil. É mesmo uma pena nós nos separarmos, ninguém disse que era fácil e ninguém nunca disse que seria tão difícil. Eu estou voltando para o começo.
Saí de cena por uns dias, porque não tinha assunto, porque não tinha gosto de nada, porque não tinha cor. Tava sofrida, tava esmagada, tava em preto e branco. Voltei porque cansei de sofrer e preciso acreditar que eu não sou a única sofredora do mundo, e que ainda terei outras histórias para sofrer mais ( preciso guardar lágrimas ). Resolvi cantar para subir! CHEGA! O mundo ainda gira no seu movimento de rotação e translação e eu parada, vendo a banda passar. Acordei, cantei e subi. Isso, voltei.. Meio amassada ainda, mas com uma imensa vontade de simplesmente viver, como diz Ritinha (Lee): " Eu sei que agora vou cuidar de mim, porque enquanto estou viva e cheia de graça, talvez ainda faça um monte de gente feliz. "
sábado, 21 de agosto de 2010
Sede de palavras
Sinto-me inspirada, e nostalgiada. Sinto sede de palavras, isso me consome tranquilamente. Sinto falta de coisas que não tem nome. Sinto falta, mas não sei bem se sinto isso mesmo. Como explicar a saudade que se sente, de uma coisa que simplesmente não existe ? Acham isso estranho. Já eu parei de achar as coisas. Minha opinião não está valendo muito. Nunca valeu realmente. Para falar a verdade, eu não me sinto inspirada. Peço-lhes desculpas quanto a minha singela mentira, mas é que eu nunca tenho inspiração, só precisava de algo para começar. Não sei porque ainda continuo a escrever. Como eu disse, eu sinto sede de palavras. Queria poder colocar todos os meus pensamentos para fora de mim, mas queria que isso fizesse algum sentido. É uma tentativa vã. Sinto sede de palavras sim, mas é uma sede que eu não posso saciar. É mais forte do que eu. Na realidade, eu sou pouca coisa agora. E o que eu sou não importa muito. O que importa é o momento. É o meu momento. Meu momento de fraqueza. Meu momento de devaneio. É isso que eu sou. Apenas. Agora estou com saudade de pessoas.Divertidas, que amam a vida. Nunca conheci tais pessoas, mas sinto falta delas. Elas ocupam muito espaço dentro de mim. São elas, o meu amor por elas, e mais devaneios. Mais pensamentos irracionais. Tenho que parar de pensar. Pensar cansa, e geralmente eu não chego a nenhuma conclusão. Acho que hoje realmente não é meu dia. Estou dizendo, ou tentando dizer algo que não sei. Essa é a verdade. Não sei o que lhes dizer. Uso esse pronome como se conhecesse quem fosse ler. Tomara que ninguém. Não desejaria que alguém se perdesse tanto quanto eu estou perdida. Sinto-me num labirinto, um labirinto de palavras. Ainda estou tentando achar palavras coerentes e acabar logo com isso. Não consigo. Minha garganta queima. Meus dedos tremem. Meus olhos piscam sem controle. Tenho sede de palavras, isso me consome mais. Quero colocar tudo pra fora, mas as palavras não são minhas amigas. Elas saem distorcidas, ou é apenas meus pensamentos que não tem ordem. Talvez seja isso. Estranho não ? Não consigo dizer o que sinto, ou mentir sobre alguma coisa. Defeito de sinceridade oculta. Minha sinceridade é gritada pra mim em silêncio. Faltam-me palavras para expor-me. Queria que me conhecessem. Queria que vissem essa confusão de vagas palavras nos meus pequenos olhos escuros. Queria que usassem meus olhos como pontes, que atravessassem e vissem a minha agonia interna. Queria que pudessem me ajudar. Mas ninguém pode. Nem eu posso comigo mesma. Quero ordem. Quero cascata de palavras. Queria que não sentissem minha confusão. Mas eu sempre quero muito. Tenho que querer parar de querer. Ainda sinto sede. Perdida no labirinto de palavras para sempre. Com sede. Sinto-me inspirada. Mentira. Ainda sinto minha confusão na pele, no suor escorrendo na minha face, na minha cabeça girando. Sinto-me pálida. Sinto o frio. Sinto sede de palavras, isso me consome aos poucos, tranquilamente. Não sinto mais nada. Parei de sentir. Não acredite.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Pequena garota do espelho:
Há uma pequena garota dentro do meu espelho. Não pergunto mais quem ela é, cansei. Mas gosto de ficar ali a olhando, e ela sorri. Um sorriso vago talvez, mas sei que gosta da minha presença. Ela tem cabelos em uma cor tão estranha, lembra-me ferrugem. São médios, um pouco abaixo dos ombros. Mas não combinam com a sua sobrancelha preta. Seu corpo é míudo, do tamanho de um abraço. Mas ela não chega a ser magra. Suas mãos são pequenas, e estão fechadas em punhos. Já não tento entender mais. Ela tem um jeito de se vestir engraçado. Hoje está com um vestido curto com desenhos delicados, e uma meia-calça azul. Sempre a vejo de azul, deve ser sua cor favorita. Eu fico procurando vestígios pra ver se a conheço, mas nada. Sempre me arrependo quando paro para olhar seu rosto. Sua pele é de um pálido esquisito. Dá pra ver que o Sol já brilhou e deixou marcas ali, que hoje estão tão desbotadas que ninguém pode chamar de bronzeado. Sua pele parece ser tão frágil, tão frágil. Ela poderia ser feita de porcelana, cristal, que ninguém duvidaria. Eu queria poder tocá-la. Abraçá-la. Devia ser muito frio ali. Mas eu nunca poderia realizar tal sonho. Eu não conseguia pensar em maneiras de tirá-la dali, e devolvê-la a vida. Finalmente, eu olhei para o local nela que eu mais temia encarar. Existiam olheiras estranhas, ela deve estar cansada de permanecer congelada ali. Seus olhos são pequenos, mas profundos e terrivelmente negros. E há uma história neles. Uma canção de ninar, um adeus. Se eu prestasse bem atenção, dava pra ouvir as notas suaves do piano ao fundo. Quando ela voltava seu olhar para mim, eu poderia dizer que seu coração facilmente se parte em dois. Eu gostaria de poder fazer alguma coisa, porque agora há lágrimas pesadas escorrendo melancolicamente pela sua face. Se eu pudesse, eu diria a ela que não há o que temer, e que os medos dela são totalmente infantis. Queria poder lhe dizer que a dor que ela está sentindo e a solidão se apagariam, e que ela descansaria em paz pelo resto dos seus dias. Mas no mesmo momento em que eu notei que nada funcionaria tão facilmente, ela me olhou ardil mente, atroz, com as mãos ainda fechadas em punhos. E tão rápido que eu nem senti, o vidro gelado rachou-se em minhas mãos, e jorrou sangue nos pequenos cacos que caiam no chão. Eu olhei para o chão, vi o reflexo em um caco e sorri. Eu sabia que estaria ligada para sempre aquela pequena garota de agora em diante. Sabia disso. Abracei-me, manchando o curto vestido de sangue, mas sentido um súbito calor, sentido a pele ruborizando de alegria, as bochechas queimando. Então, eu sai do pequeno cômodo, tranqüila, feliz, com meu coração remendando-se automaticamente, e deixando através dos meus pequenos passos, os rastros de sangue e passado pelo assoalho de madeira antiga.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Querer
Eu queria um amor ridículo, inconveniente, asfixiante e consumidor que não me desse espaço para pensar. Queria um amor que me fizesse berrar até a garganta sangrar. Que me fizesse estiletear o braço com seu nome. Um amor que me escutasse chamando seu nome de cidades à distância e acalmasse o caos do universo com um simples abraço. Um amor cujo beijo me desse frio na barriga e cujo corpo no meu me possuísse de tal forma que eu não conseguisse parar de chorar .. borrando a maquiagem e inchando meu rosto. E que mesmo neste estado ele me achasse a mulher mais linda do mundo, a única. Que fizesse com que me sentisse virgem e intocada ao desabotoar meu sutiã e percorrer meu corpo com as mãos. Que me desse dor de cabeça de tanto pensar nele e que essa dor só parasse com um beijo. Alguém que morresse de ciúme de todos os meus amigos e xingasse toda vez que ficasse inseguro. E que eu pudesse curar essa insegurança com um simples olhar ou demonstração de afeto. Um amor que me instigasse a tatuar seu nome por lugares espalhados do meu corpo, que pertenceria só a ele. Que me fizesse comprar seu perfume e usá-lo em todas as minhas roupas para cheirá-las e senti-lo quando ele não estivesse comigo. Que me fizesse escrever poemas e musicas intensas explicando por A+B o porquê de ele ser a razão da minha vida. Que quando os lesse, se calasse e quando eu menos esperasse, falasse que me amava. Alguém que escolhesse minha roupa, penteasse meus cabelos. Um amor que me fizesse cozinhar um jantar à luz de velas com vinho branco e existisse sobre uma trilha sonora sexy e sedutora. Alguém a quem eu pudesse contar todos os meus segredos mais íntimos e irreveláveis sem medo de julgamento.
Que me fizesse escrever cartas quilométricas em rolos de papel higiênico. Com quem eu pudesse tomar banho de espuma, sair da banheira nua e assistir a filmes debaixo do cobertor no quarto refrigerado. E que o ar-condicionado nos deixasse doentes para podermos cuidar um do outro. Alguém a quem eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremesa e depois lambesse o corpo inteiro. Alguém com quem eu tirasse milhares de fotos íntimas para poder fazer uma parede dos nossos momentos e decorá-las com o sangue do meu dedo. Com quem todos os dias fossem diferentes, que todos fossem como a primeira vez. Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair.
Queria um amor pelo qual pudesse morrer, para tornar lindo o ato de viver.
Que me fizesse escrever cartas quilométricas em rolos de papel higiênico. Com quem eu pudesse tomar banho de espuma, sair da banheira nua e assistir a filmes debaixo do cobertor no quarto refrigerado. E que o ar-condicionado nos deixasse doentes para podermos cuidar um do outro. Alguém a quem eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremesa e depois lambesse o corpo inteiro. Alguém com quem eu tirasse milhares de fotos íntimas para poder fazer uma parede dos nossos momentos e decorá-las com o sangue do meu dedo. Com quem todos os dias fossem diferentes, que todos fossem como a primeira vez. Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair.
Queria um amor pelo qual pudesse morrer, para tornar lindo o ato de viver.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
-
Apresente-se com um sorriso e uma piada boba. Seja qualquer coisa, menos um completo idiota. Chame-a de bonita, não de gostosa. Mande mensagens a ela sem precisar esperar que ela mande mensagens pra você primeiro. Ligue para ela apenas para dizer oi. Não ignore-a quando você vê-la. Diga “bom dia” todos os dias com um sorriso no rosto. Dê alguns mimos, mesmo que seja uma flor colhida no jardim do seu vizinho. Não insulte suas coisas favoritas. Brinque com seu cabelo. Não minta. Leve-a para o parque, e empurre-a no balanço. Dê a ela “apelidinhos” carinhosos. Deixe-a pegar um dos seus fones de ouvido quando você estiver ouvindo música. Leve-a ao cinema e pague os bilhetes. Diga o nome dela em seguida, e olhe pro seu rosto, em seguida ela sorri quando olha para você com cara de confuso. Segure a mão dela no ônibus. Não obrigue-a fazer coisas que ela não queira fazer. Ou a fazer coisas que as outras pessoas a forçam. Ou porque ela tenha medo. Sorria para ela aleatóriamente. Fique acordado a noite toda com ela porque ela vale a pena cada minuto de sono perdido. Deixe-a usar o seu casaco. Passe a mão em seu cabelo. Se aventure e dê uma volta por aí na sua cidade à toa. Deixe suas anotações em sua mesa. Divida seu guarda-chuva. Dê algo no dia dos Namorados. Seja o primeiro a lembrar seu aniversário. Beije-a na testa e diga a ela que você a ama!
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A ESPERA DE UM MILAGRE! *-*
Preciso da ajuda de vocês.. votem, votem muito para que O RAPPA faça parte desse 10 anos de CEARÁ MUSIC, por favor!
http://www.cearamusic.com.br/votacao/
Luis Fernando Veríssimo.
Em tudo que a gente vê, vivencia, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa para gente. Existe uma pessoa que, se for parar para pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certo. Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente ta precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar. Que é para na hora em que vocês se encontrarem, a entrega seja muito mais verdadeira. A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar. Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar o seu sono. Mas vai te dar em troca, uma noite de amor inesquecível. Essa pessoa talvez te magoe. E depois te encha de mimos, pedindo o seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado. Mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo. Porque a vida não é certa. Nada aqui é certo. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo. Amando, sorrindo,chorando, emocionando, pensando, agindo, conseguindo. E só assim é possível chegar àquele momento do dia,em que a gente diz “Graças a Deus deu tudo certo”. Quando na verdade,tudo o que Ele quer,é que a gente encontre a pessoa errada, para que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente.
Nossa missão é:
- Compreender o universo de cada ser humano,
respeitar as diferenças,
brindar as descobertas e buscar a evolução.
domingo, 8 de agosto de 2010
Um dia eu espero te reencontrar.. ♪
Ao abri meu computador nesta manhã deste domingo, com a casa ainda em silencio e a volta o sol amanhecendo, lembrei – me que hoje é dia dos pais. Este ano fez três anos que passo está data longe dele, e cada vez mais sinto sua falta. Isso é normal, aquela velha história que a dor seja grande no começo e depois vá diminuindo com o passar dos anos, restando apenas uma vaga lembrança, pois comigo está acontecendo o contrário: quanto mais velha fico, mais me lembro dele e menos me conformo com sua partida tão cedo, aos 33 anos. Essa semana a saudade apertou mais ainda ao lembrar dos nossos momentos e ao ver minha tia dizer que ele morreu com a blusa que eu dei a ele no último dia dos pais que agente passou juntos.. É inevitável não lembrar. Sobrevivente dessa vida miserável parecia viver cada dia como se fosse o último, como se soubesse que não lhe restava muito tempo pela frente. Não dava bola para dinheiro: ganhou e perdeu muito, até descobrir que estava com um serio problema no pulmão, mais não foi isso que levou meu pai daqui, na data de 24/05/2007 quatro dias após seu aniversário meu pai foi assassinado de uma forma brutalmente horrível. Sempre esculto as mesmas coisas da minha mãe: - você está ficando igual ao seu pai. Mal sabe ela que isso é um elogio. Faz três anos que meu pai morreu, mas há memórias tão vivas dele em mim que às vezes é como se apenas estivéssemos morando muito longe um do outro e as condições de comunicação fossem precárias. Mais do que tudo, sinto falta de sua voz. Nunca fomos pessoas de gravar ou fotografar os eventos domésticos e familiares, por isso, há poucos registros fotográficos e nenhum sonoro de nossa vida juntos. Não me arrependo: prefiro cultivar em mim, sua lembrança. Ontem me sentir tão mal ao ir ao shopping com a minha mãe, tinha um programa de televisão gravando mensagens para os pais, uma moça chegou em mim e disse: - vamos querida deixar um recado para seu papai. Eu apenas virei as costas, sei que isso é feio e ignorante da minha parte mais ninguém sabe entender o que sinto. Essa semana achei umas cartas que ele escrevia pra mim.. E nela dizia assim:
Fortaleza, 09 de março de 2003
Letícia, minha filha que Deus te abençoe estou morrendo de saudades de você. Quero sabe se você está indo para a escola? Estou esperando uma visita sua. Minha filha, escove os seus dentes todos os dias e faça os deveres de casa e obedeça sua mãe. Estou esperando a carta que você disse que ia escrever pra mim, quando sua avó ficar boa ela ficou de lhe trazer aqui e fique com Deus e não se preocupe que seu pai está indo embora e eu te amo muito você e seu irmão um beijão do seu pai que te ama muito.
Marlon de Oliveira Holanda
Em outra carta dizia assim:
Letícia minha filha saiba que eu te amo muito que pena que não posso está com você e seu irmão hoje. Mais seu pai está com você sim, sempre estará. Continue estudando e escovando seus dentes e brincando porque a vida é uma brincadeira e ria bastante e esteja sempre alegre pois Jesus te ama, e seu irmão, e sua mãe. Um beijo e um abraço de quem te ama muito, seu pai.
Feliz dia dos pais. Marlon de Oliveira Holanda 09.02.2002
FELIZ DIA DOS PAIS, pra quem comemora está data.. :~
Letícia Marina Duarte Holanda.
Fortaleza, 09 de março de 2003
Letícia, minha filha que Deus te abençoe estou morrendo de saudades de você. Quero sabe se você está indo para a escola? Estou esperando uma visita sua. Minha filha, escove os seus dentes todos os dias e faça os deveres de casa e obedeça sua mãe. Estou esperando a carta que você disse que ia escrever pra mim, quando sua avó ficar boa ela ficou de lhe trazer aqui e fique com Deus e não se preocupe que seu pai está indo embora e eu te amo muito você e seu irmão um beijão do seu pai que te ama muito.
Marlon de Oliveira Holanda
Em outra carta dizia assim:
Letícia minha filha saiba que eu te amo muito que pena que não posso está com você e seu irmão hoje. Mais seu pai está com você sim, sempre estará. Continue estudando e escovando seus dentes e brincando porque a vida é uma brincadeira e ria bastante e esteja sempre alegre pois Jesus te ama, e seu irmão, e sua mãe. Um beijo e um abraço de quem te ama muito, seu pai.
Feliz dia dos pais. Marlon de Oliveira Holanda 09.02.2002
FELIZ DIA DOS PAIS, pra quem comemora está data.. :~
Letícia Marina Duarte Holanda.
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